Na maior parte dos condomínios, é comum durante a entrada a pé do inquilino, algum “estranho” solicitar acesso para entrar junto. Seja este um desconhecido, um técnico de empresa terceirizada, parente, amigo ou no pior dos casos, um criminoso.

Usualmente, por questão de educação, o morador permite o acesso evitando indisposição com a pessoa desconhecida, sem saber se o mesmo está autorizado a entrar ou não. Porém esta prática é extremamente perigosa e coloca todo o empreendimento em risco.

Então como evitar?

A primeira questão que o condômino tem que entender é que ele faz parte integrante de todo o Sistema de Segurança e deve assumir responsabilidade por suas ações. Se ele por si só já permite acessos indevidos, joga por água abaixo todos os esforços e investimentos que podem ter sido feitos em segurança. Nestes casos, o mais recomendado é que o empreendimento realize palestras de conscientização aos condôminos, ampliando conhecimento de procedimentos e boas práticas de segurança.

A segunda questão importante são os recursos técnicos de cada condomínio. Alguns mais completos e bem estruturados possuem interfones com câmeras, eclusas de acessos, guaritas blindadas, entre outros recursos. Já os empreendimentos mais vulneráveis usualmente possuem apenas um porteiro ou em casos mais extremos o próprio morador é o responsável por abrir, fechar e trancar a porta do prédio.

Nos 2 perfis de empreendimento, o inquilino precisa saber agir sem hesitar nas situações em que ele identifica algum risco para o prédio. Não é porque o empreendimento possui segurança reforçada que o morador deve permitir o acesso do desconhecido esperando que o porteiro ou vigilante resolva o problema. Uma vez passado o controle de acesso, o bandido já venceu, mesmo que a ação seja frustrada posteriormente (o que na maioria absoluta dos casos não é) o dano psicológico já terá sido causado. A prevenção e antecipação é sempre a melhor solução.

Posso fechar a porta na “cara” das pessoas?

Esta é uma pergunta muito comum entre os moradores, e a resposta é “Sim!”. Claro que há maneiras e modos diferentes para efetuar esta ação evitando receber a fama de “mal-educado”. Algumas orientações:

1. Antes de entrar no prédio, o morador deve fazer uma rápida verificação na rua, certificando-se de que não há suspeitos em volta ou o seguindo;

2. Ao se aproximar do portão de acesso, deve identificar se há prestadores de serviço ou pessoas desconhecidas na porta do empreendimento aguardando liberação;

3. Caso perceba que uma destas pessoas pretende aproveitar a abertura do portão para entrar, (e não há eclusas) o morador deve aguardar um momento até o desconhecido ser atendido;

4. Caso prossiga com o acesso, pode informar para a pessoa que para entrar no prédio, precisa aguardar a liberação da portaria;

5. Sempre que acessar, o condômino deve entrar o mais rápido possível e fechar a porta, garantido que a mesma esteja travada (seja elétrica ou chave);

Estas pequenas ações e hábitos minimizam possibilidades de acessos indevidos. Sempre importante reforçar que em caso de qualquer situação suspeita, devemos imediatamente acionar o 190 repassando o máximo de informações e detalhes para a PM.

Condomínios são coletivos de pessoas e, se todos estiverem mais integrados, conscientes dos riscos e com os Procedimentos corretos claros em mente – a segurança do coletivo será grandemente beneficiada.

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